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    Projetos com design biofílico trazem tendência global de construção para o Litoral de Santa Catarina

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    Jordi Castan –paisagista que assina o projeto paisagístico de empreendimentos do Grupo ABC Embralot – palestrou para corretores sobre tendência que tem ganhado a preferência de moradores e investidores

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    Morar ou trabalhar em um ambiente que integra a natureza aos espaços internos tem ganhado cada vez mais foco quando o assunto é arquitetura e design. Estudos divulgados pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, mostram que viver em áreas mais verdes trazem benefícios à saúde.

    Do ponto de vista paisagístico, a necessidade de trazer elementos naturais para o dia a dia tem feito crescer o interesse pela biofilia, que conecta seres humanos à natureza, promovendo bem-estar, relaxamento e conforto emocional. Prédios com arquitetura biofílica desempenham a função de melhorar o ambiente, filtrando poeira, servindo de barreira à radiação solar, absorvendo a poluição sonora do trânsito de veículos e pessoas, além de aumentar a umidade e o fornecimento de oxigênio nas cidades.

    O catalão Jordi Castan – um dos paisagistas mais renomados do Brasil e que assina o projeto paisagístico do 143 Mayfair e do Vitreo 271, dois empreendimentos imobiliários assinados pela ABC & Embratot, em Itapema, no litoral de Santa Catarina – bateu um papo com corretores de imóveis parceiros da marca sobre as novas tendências do paisagismo, em especial a biofilia.

    Conforme Jordi, o uso do design biofílico também estimula a criatividade e ajuda na concentração e produtividade. “As pessoas querem saber cada vez mais sobre biofilia e seus benefícios. Um exemplo de tendência é o uso de pomares com frutas nativas. Hoje, utilizamos árvores frutíferas nos projetos, tanto para sombra quanto pela sua floração e o atrativo dos frutos, recuperando o prazer de colher as frutas do pé”, explica. As ditas “urban jungles” são parte dessa mudança e, na opinião de Jordi, é uma tendência irreversível.

    Com um mercado cada vez mais exigente, a biofilia tem influenciado novos consumidores. “Primeiro, porque tiveram sua popularidade acelerada graças à pandemia, que limitou drasticamente o já escasso tempo em contato com a natureza, e, segundo, porque as pessoas estão no caminho de buscar uma relação mais próxima com as plantas e projetos onde o verde está mais próximo”, cita.

    De onde vem a biofilia?

    O termo “biofilia” é traduzido como “amor às coisas vivas” no grego antigo. Por mais que o termo seja de uso recente e esteja se tornando uma tendência gradual na arquitetura e design de interiores, a biofilia foi usada pela primeira vez pelo psicólogo Erich Fromm, em 1964, e depois popularizada nos anos 80 pelo biólogo Edward O. Wilson, que detectou como a urbanização promove uma forte desconexão com a natureza.

    Na arquitetura, a principal estratégia é incorporar as características da natureza aos espaços construídos, como água, vegetação, luz natural e elementos como madeira e pedra. O uso de formas e silhuetas botânicas em vez de linhas retas é uma característica marcante em projetos biofílicos.

    Cada vez mais prédios corporativos, universidades, hotéis e hospitais buscam estas soluções, estimulando os sentimentos de tranquilidade e satisfação de seus usuários e moradores.

    Benefícios do design biofílico

    Segundo o portal “Ambius”, os benefícios da biofilia no ambiente são:

    • Redução do absenteísmo dos funcionários e maior engajamento no ambiente profissional

    • Saúde melhorada

    • Aumento do humor e sensação de bem-estar

    • Maior produtividade

    • Níveis de estresse reduzidos

    • Restauração mental e fadiga reduzida

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