De acordo com o Censo do IBGE, a maior parte dos imóveis desocupados são de uso ocasional
Santa Catarina tem a distinção inusitada de abrigar nove cidades que possuem mais residências vazias do que ocupadas, todas situadas na região litorânea. Esta situação coloca o estado em segundo lugar no Brasil em termos de municípios nessa condição, atrás apenas do Rio Grande do Sul.
Dados do Censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que no total, 53 cidades brasileiras possuem mais domicílios desocupados do que ocupados.
Nesta lista, Jaguaruna (SC) lidera o ranking catarinense com 69,4% de domicílios desocupados, totalizando 17.157 imóveis. Seguido de Balneário Rincão (62,9%), Bombinhas (62,5%), Balneário Arroio do Silva (62,2%) e Itapoá (57%).
Completam a lista dos municípios catarinenses com essa característica: Governador Celso Ramos (52,2%), Balneário Gaivota (51,9%), Passo de Torres (50,9%) e São Francisco do Sul (50,2%).
Segundo o IBGE, essas residências desocupadas podem ser categorizadas em dois tipos: as que estão permanentemente vazias e aquelas que são utilizadas ocasionalmente, como os imóveis de veraneio.
Para a maioria das cidades catarinenses com alta taxa de residências desocupadas, a predominância se encontra nos imóveis de uso ocasional, segundo a classificação do Censo.
Jaguaruna, que lidera a lista de cidades com mais casas vazias, também apresenta a maior porcentagem de domicílios de uso ocasional entre os desocupados, com 91,8% do total.
Outras cidades, como Balneário Rincão, Bombinhas, Balneário Arroio do Silva e Itapoá, também apresentam uma alta porcentagem de residências classificadas como de uso ocasional, variando entre 72,6% e 93,5%.
Jaguaruna (SC) – 91,8% (15.745);
Balneário Rincão (SC) – 93,5% (9.235);
Bombinhas (SC) – 72,6% (10.971)
Balneário Arroio do Silva (SC) – 89,9% (8.904)
Itapoá (SC) – 85,2% (12.994)
Governador Celso Ramos (SC) – 86,9% (5.850)
Balneário Gaivota (SC) – 86,8% (5.600)
Passo de Torres (SC) – 85,2% (4.199)
São Francisco do Sul (SC) – 79,9% (15.634)
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Fonte: NSC Total