O condutor da motocicleta caiu violentamente no asfalto com a colisão. Após o impacto, o motorista irresponsável continuou a fugir sem prestar socorro, agravando ainda mais a situação e colocando mais vidas em riscos.
As imagens flagradas pelas câmaras de monitoramento não deixam dúvidas da grave imprudência ocorrida no sábado, dia 04/01, no trânsito itapemense em plena luz do dia. Era por volta das 12h30, quando um carro MERCEDES com placas de Camaquã – RS vinha sendo perseguido em alta velocidade por uma viatura da Guarda Municipal, quando atropelou um motociclista que trafegava na Marginal do Estreito, sentido Centro-Meia-Praia, em cima da faixa elevada. Sem reação, o condutor da motocicleta caiu de forma violenta na pista, sofrendo várias escoriações.
GM socorreu
De imediato, os guardas municipais ao verem o motociclista ferido no chão interromperam a perseguição para prestar socorro à vitima. Eles imobilizaram o motociclista até a chegada do Corpo de Bombeiros. Segundo os socorristas, o homem sofreu lesões moderadas e foi levado ao hospital consciente. A motocicleta foi levada para o pátio da PRF em Itapema.
Proprietário identificado
O carro em fuga é de propriedade de um morador da cidade de Camaquã, no Rio Grande do Sul. R.G.V. (50 ANOS) é um empresário da cidade, dono de uma loja de aparelhos de celulares. A Guarda Municipal não informou o motivo da perseguição.
Ficou no prejuízo
O motociclista além dos traumas do acidente, ficou com as dívidas dos reparos do seu veículo. Conforme nossa reportagem apurou com a vítima, os reparos irão ficar em torno de 4mil. “Este cidadão tem que arcar com os prejuízos, naquela velocidade em fuga ele tinha noção dos danos materiais e físicos que poderia causar”, relata a vítima.
Nossa reportagem entrou em contato na loja de celulares de propriedade do motorista que atropelou o morador, depois de várias tentativas o proprietário do carro respondeu: “Desconheço essa informação, apenas o carro está no meu nome. Qualquer dúvida pode chamar minha advogada”. Após isso fomos bloqueados.
Entramos em contato com a advogada que nos respondeu por áudio: “Não tenho nada a falar referente ao R.G.V., até porque o carro está no nome dele mas ele estava em outra cidade, ele estava em Camaquã, e após eu ter acesso as informações que eu vou poder dar mais precisas”.
Até o fechamento da edição não obtivemos retorno