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    Pelo Estado 23/08: Está bom, mas ainda há o que melhorar

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    Não à toa, Santa Catarina é um dos Estado mais visados do país e, agora, já se pode provar. Desde o início da gestão de Jorginho Mello (PL), em todas as coletivas e posses de secretários que a Coluna participou, o discurso do governador batia na mesma tecla: elevar ou, no mínimo, manter o Estado em sua posição de competitividade no país, porque isto garantiria, entre outras coisas, o desenvolvimento econômico catarinense.

    Dito e feito. O resultado se viu esta semana, quando foram divulgados os índices de competitividade do país e Santa Catarina só perdeu para São Paulo no ranking geral.

    No estudo realizado pelo Centro de Liderança Política (CLP), os indicadores são distribuídos em 13 pilares fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública: Sustentabilidade Fiscal, Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde, Qualidade da Saúde, Acesso à Educação, Qualidade da Educação, Segurança, Saneamento, Meio Ambiente, Inserção Econômica, Inovação e Dinamismo Econômico, Capital Humano e Telecomunicações.

    Santa Catarina ficou em primeiro lugar nos quesitos: Capital Humano, Segurança Pública, Sustentabilidade Social, neste último entram também os índices de saúde. Em terceiro lugar em Eficiência da Máquina Pública, Infraestrutura e Inovação.

    Mas como nem tudo é perfeito, obviamente, há muito o que ser melhorado e, talvez, estes sejam os pontos que necessitam maior atenção de Jorginho a partir de agora: Potencial de Mercado, Sustentabilidade Ambiental, Solidez Fiscal e, pasmem, Educação.

    Com tantos programas estaduais voltados à educação, como Universidade Gratuita, Ensino Médio Técnico, um dos maiores concursos da história em andamento, vamos ver se, ano que vem, o cenário muda. Se não mudar, é porque o problema é maior do que se imagina.

    População em queda

    De acordo com projeções divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira começará a diminuir a partir de 2042. O país deverá atingir seu número máximo de habitantes em 2041 e, a partir daí, a queda no número da população será gradativa, chegando perto dos 0,7% ao ano. Dos 220,43 milhões de pessoas de 2042, a expectativa é que, em 2070, o número chegue a 199,23 milhões.

    Ainda segundo as informações, dois estados ainda devem manter crescimento populacional até a década de 2060: Roraima e Santa Catarina (até 2063). A população de Mato Grosso deverá continuar crescendo pelo menos até 2070.

    As projeções divulgadas se baseiam nas novas estimativas populacionais feitas pelo IBGE, com base nos dados do Censo 2000, 2010 e 2022, na Pesquisa de Pós-Enumeração do Censo e nos registros de nascimento, mortes e migração no pós-pandemia

    Reforço anticorrupção

    O CREA-SC está intensificando sua participação na campanha promovida pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), alinhando-se ao Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC). Com as eleições municipais de outubro de 2024 se aproximando, o CREA-SC reafirma seu compromisso com a ética e a eficiência na gestão pública, sublinhando a importância de escolhas responsáveis para a administração dos 295 municípios catarinenses a partir de 2025.

    Para o presidente do CREA-SC, a incorporação da logomarca do PNPC em canais institucionais pelos Creas e pelo Confea simboliza um compromisso com a integridade e a ética na gestão.

    Condenado

    Fábio Luiz Fernandes Castelo Guedes (PL), o Fábio Negão, vereador de Itajaí foi condenado à 93 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de multa de cerca de R$ 280 mil, além da perda do cargo de vereador pelos crimes de peculato, cometidos por meio da prática ilegal de “rachadinha”. De acordo com as investigações da Operação Contracheque, deflagrada em 2021 pelo Gaeco, Fábio indicava servidores para cargos comissionados e ficava com parte de seus salários.

    A sua assessora particular também foi condenada a 63 anos e seis meses de reclusão.

    Morro dos Cavalos

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    Mario Motta – Foto: Agencia AL /Divulgação

    Após o deputado estadual Mário Motta (PSD) encaminhar representação pedindo a abertura de procedimento para apurar as possíveis responsabilidades com relação aos deslizamentos de terra na BR-101, no Morro dos Cavalos, o ministro Antônio Anastasia, relator no Tribunal de Contas da União (TCU), emitiu despacho aceitando a denúncia e autorizou diligência à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) requerendo a apresentação de informações sobre o contrato de concessão com a Arteris Litoral Sul.

    Entre os documentos solicitados pelo ministro estão todos os processos, notas técnicas, despachos e outros que justificaram o primeiro aditivo ao Contrato de Concessão, os custos respectivos, e o valor da tarifa de pedágio; a postergação das obras previstas para o trecho, as justificativas apresentadas pela Concessionária e as penalidades e medidas adotadas pela ANTT entre outros.
    Será que, agora, alguma atitude será tomada em relação àquele trecho?

    SCGÁS

    O Diretor-Presidente da SCGÁS, Otmar Müller, foi um dos palestrantes no evento “Radar Pocket” da FIESC, realizado esta semana. Com o tema principal “Tecnologia e Mercado – Transição Energética Justa”, o fórum discutiu as oportunidades e desafios que as indústrias enfrentam na redução das emissões de gases de efeito estufa. Neste contexto, o gás natural foi destacado como uma solução estratégica para a transição energética, sendo uma alternativa segura e confiável que, além de reduzir as emissões, complementa outras fontes de energia. No setor industrial, o gás natural substitui o carvão e a lenha, aumentando a eficiência e diminuindo o impacto ambiental.

    Clique aqui para ver a coluna Pelo Estado PE_23.08.2024

    Produção e edição
    Por Celina Sales para APJ/SC e ADI/SC
    Contato: peloestado@gmail.com

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